Justiça ouve amante de médico acusado de matar esposa envenenada e legista em Ribeirão Preto, SP

  • 10/10/2025
(Foto: Reprodução)
Letícia Camilo Laurindo, atual companheira do médico Luiz Antonio Garnica, acusado de matar esposa envenenada em Ribeirão Preto, SP Carlos Trinca/EPTV A Justiça ouviu nesta sexta-feira (10) seis testemunhas do caso sobre a morte da professora Larissa Rodrigues, envenenada com chumbinho em março deste ano em Ribeirão Preto (SP). O marido dela, Luiz Antonio Garnica, e a sogra, Elizabete Arrabaça, são réus por feminicídio triplamente qualificado. Eles estão presos desde maio. Entre as testemunhas estava a amante de Garnica, Letícia Camilo Laurindo. O Ministério Público e a Polícia Civil defendem que Larissa foi morta pela sogra em um plano elaborado pelo médico. Segundo a acusação, Garnica queria viver o relacionamento com Letícia, mas sem ter que enfrentar a partilha dos bens no divórcio. Além disso, sustenta que mãe e filho estavam endividados. As demais testemunhas foram Viviane Garnica, irmã de Garnica, o porteiro do prédio do casal, uma prima de Elizabete Arrabaça, um amigo de Larissa e o médico legista que fez a autópsia no corpo da vítima. ✅Clique aqui para seguir o canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp O depoimento presencial do legista foi solicitado pela defesa dos réus. “O perito já constou no laudo que foi um envenenamento progressivo, mas nós queremos que isso seja falado de forma mais didática porque quem vai ler esse processo, quem vai ser avaliação desse processo é o jurado. O jurado é leigo, o jurado precisa entender mais de didaticamente o que aconteceu. Tecnicamente, nós já sabemos, mas queremos que isso seja explicado de forma mais clara”, disse o promotor de Justiça Marcus Túlio Nicolino, responsável pelo caso. Veja os vídeos que estão em alta no g1 De acordo com Nicolino, o envenenamento por chumbinho foi progressivo, com doses diárias visando debilitar a vítima até causar a morte e dar a impressão que ela havia sofrido uma complicação decorrente de intoxicação crônica. Motivação financeira e amorosa A investigação afirma que, no início de março, Larissa havia descoberto que o marido mantinha uma relação extraconjugal. A Polícia Civil e o Ministério Público concluíram que a professora começou a ser envenenada pela sogra a mando do filho para evitar uma partilha de bens. Tanto Garnica como Elizabete estavam endividados e tinham interesse em manter o patrimônio nas mãos do médico em caso do divórcio dele. Segundo o MP, em algumas ocasiões, Garnica chegou a buscar a sopa envenenada preparada pela mãe para oferecê-la à esposa. Além disso, ele medicou Larissa em pelo menos duas ocasiões com substâncias providenciadas pela mãe, sem que a vítima soubesse o que estava ingerindo. Na véspera da morte, Garnica entrou em contato com a mãe, que esteve no apartamento da nora por cerca de quatro horas. Larissa foi achada morta na manhã de 22 de março. LEIA TAMBÉM: Marido e sogra viram réus por morte de professora envenenada em Ribeirão Preto, SP Amante de médico acusado de matar esposa envenenada pede autorização à SAP para visitá-lo na cadeia Sopa envenenada, obsessão por amante e interesse financeiro: as acusações do MP contra marido e sogra de professora assassinada Luiz Antonio Garnica, Larissa Rodrigues e Elizabete Arrabaça Reprodução/g1 Depoimentos de mãe e filho Garnica e a mãe acompanharam os depoimentos por videoconferência. Eles devem falar à Justiça na próxima terça-feira (14). “Nós temos mais uma audiência que serão ouvidas as testemunhas de defesa e os réus, interrogados. As partes vão se manifestar nas alegações finais e só depois é que o juiz vai decidir”, explica Nicolino. O MP entender que o tribunal do júri deve decidir pela condenação ou pela absolvição dos réus. O médico Luiz Antonio Garnica e a mãe, Elizabete Arrabaça ribeirão preto Arquivo pessoal A defesa de Garnica atribui o crime exclusivamente à mãe dele. “O Luiz Garnica não concorreu de forma alguma com o crime cometido única e exclusivamente pela sua genitora”, diz o advogado Júlio Mossim. Já o advogado Bruno Correa, que defende Elizabete Arrabaça, nega qualquer envolvimento na dela na morte da nora. “Elizabete não tem culpa, ela nega com veemência qualquer participação no fato. Não existem provas, a suposta alegação de dificuldade financeira, está comprovado que não existe nenhuma dificuldade financeira. O próprio legista fala que a dose não foi letal, então simplesmente o fato de ela ter sido a última pessoa a encontrar com a vítima, isso por si só não faz dela a única responsável pela morte, temos que enxergar fatos separados, a acusação.” Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região f

FONTE: https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2025/10/10/justica-ouve-amante-de-medico-acusado-de-matar-esposa-envenenada-e-legista-em-ribeirao-preto-sp.ghtml


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